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Cenário Internacional
Resumo Semanal de Economia no Brasil e no Mundo! O cenário econômico internacional continua sendo marcado por uma série de eventos que impactam as decisões de política monetária e fiscal em diferentes países.
Nos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve (Fed) de Richmond, Thomas Barkin, indicou que as taxas de juro atuais são suficientes para alcançar as metas de inflação.
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Esse posicionamento reforça a declaração anterior do presidente do Fed, Jerome Powell, descartando a possibilidade de aumento das taxas de juros no curto prazo. Barkin também destacou a disposição do Fed em agir caso a economia mostre sinais de superaquecimento.
Por outro lado, os pedidos semanais de auxílio-desemprego subiram para o maior patamar em sete meses, sinalizando que o mercado de trabalho pode estar se estabilizando, o que aumenta a probabilidade de cortes de juros no segundo semestre.
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Na Zona do Euro, a inflação ao produtor registrou uma queda de 0,4% em março, impulsionada pela deflação no setor de energia.
Esse foi o quinto mês consecutivo de variação mensal negativa, o que reforça a visão de que o Banco Central Europeu iniciará o ciclo de cortes de juros em junho.
Já no Reino Unido, o Banco da Inglaterra manteve sua taxa básica de juros em 5,25%, mas sinalizou o possível início do ciclo de corte de juros já em agosto deste ano. A decisão foi dividida, com dois membros votando pelo início do ciclo de cortes de juros já em maio.
Essa comunicação mais dovish trouxe revisões baixistas para a inflação, indicando que os próximos relatórios de inflação e emprego serão cruciais para decidir o início do ciclo de flexibilização monetária.
Economia da China e Outros Destaques
Na China, a sondagem empresarial PMI de Serviços recuou para 52,5 pontos, indicando um crescimento moderado da atividade econômica. Esse resultado reforça a visão de que a economia chinesa está estruturalmente mais fraca e dependente das medidas fiscais do governo para se sustentar.
Outros destaques incluem a manutenção da taxa de juros pelo Banco da Inglaterra, a redução da taxa Selic pelo Banco Central do Brasil e a tragédia no Rio Grande do Sul, que impactará a economia brasileira no curto prazo.
Brasil: Decisões do Copom e Tragédia no Rio Grande do Sul
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 10,50%.
Essa decisão era amplamente esperada pelo mercado, mas a votação foi dividida, com os quatro diretores indicados pelo governo votando por um corte de 0,50 ponto percentual.
O comunicado pós-reunião destacou o cenário global adverso e a dinâmica do mercado de trabalho doméstico, indicando a manutenção das taxas de juros em patamar contracionista por mais tempo.
Além disso, o país enfrentou uma tragédia no Rio Grande do Sul, com chuvas intensas causando danos e prejuízos significativos. O Congresso Nacional aprovou um decreto legislativo para decretar calamidade pública no estado e retirar da meta fiscal os recursos destinados ao auxílio emergencial e à reconstrução do estado.
O governo anunciou um pacote inicial de medidas no valor de R$ 51 bilhões, que incluem transferências diretas, antecipação de benefícios e diferimentos.
Essa tragédia tende a afetar a inflação de curto prazo, especialmente de alimentos in natura e de arroz, além de impactar as projeções de crescimento do PIB.
Perspectivas e Expectativas
Olhando para frente, as perspectivas econômicas continuam incertas, com uma série de eventos domésticos e internacionais que podem influenciar os mercados e as decisões de política econômica.
Nos Estados Unidos, os investidores estarão atentos aos dados de inflação e mercado de trabalho, que podem indicar a direção futura das taxas de juros. Na Zona do Euro, a evolução da inflação ao consumidor será um ponto-chave para as decisões do Banco Central Europeu.
No Brasil, os investidores acompanharão de perto os resultados do setor de serviços e a evolução do Índice de Atividade Econômica, que podem fornecer insights importantes sobre o desempenho da economia brasileira.
Conclusão
Em resumo, o cenário econômico continua sendo marcado por uma série de desafios e incertezas, tanto no Brasil quanto no mundo.
As decisões de política monetária e fiscal terão um papel crucial na recuperação econômica e na estabilidade dos mercados.
Os investidores e formuladores de políticas precisam estar preparados para lidar com os desafios e aproveitar as oportunidades que surgirem no decorrer do ano.
Espero que este resumo expandido seja útil para você acompanhar os principais acontecimentos econômicos desta semana.
Se tiver mais alguma dúvida ou precisar de mais informações, estou à disposição para ajudar!
